05 de outubro de 2022
Em cada um dos Estados brasileiros existem normas com os requisitos mínimos necessários para o dimensionamento das escadas de saídas de emergência, os quais tem a finalidade de permitir que, em caso de incêndio ou pânico, seja possível abandonar a edificação de forma segura e tendo protegida a integridade física, além de permitir o acesso de guarnições de bombeiros para o combate ao fogo ou retirada de pessoas. Dentre as instruções, que podem ser encontradas nas NTs (Normas Técnicas) ou ITs (Instruções Técnicas) do Corpo de Bombeiro Militar de cada Estado, destacamos o requisito de que grade deverá possuir condições mínimas antiderrapantes, para o uso nas escadas de emergência, a qual é medida por meio do coeficiente de atrito. O Coeficiente de atrito é uma propriedade intrínseca da interface dos materiais que estão em contato, a qual depende das micro e macrorrugosidades destes materiais, das forças (inter e intramoleculares) de repulsão e atração, e ainda de suas propriedades viscoelásticas. Portanto, fatores como área de contato, tempo de contato antes da ocorrência do movimento, velocidade do movimento ou ainda, pressão entre os materiais, representam elementos de influência no coeficiente de atrito. O escorregamento (deslisar sobre o material) pode ser definido como sendo um decréscimo intenso no valor do coeficiente entre o corpo em movimento e a superfície de apoio, ocorrido de maneira bastante rápida, que resulta na perda de equilíbrio pelo descontrole da aderência do pé na superfície. A resistência ao carregamento não é uma característica intrínseca da superfície do material, além de não ser uma constante em todas as condições de utilização, uma vez que depende de uma série de fatores relacionados, como material empregado, tipo de solado que caminha sobre ele, meio físico entre solado e a superfície do produto e a forma como o usuário interage com a superfície durante seu uso. Nenhuma destas variáveis pode ser responsabilizada isoladamente pela resistência ao escorregamento. A fim de garantir que a grade de piso metálica atenda às especificações do Corpo de Bombeiro Militar de cada Estado brasileiro, a Marangoni-Meiser realizou o ensaio para calcular o Coeficiente de Atrito em grades metálicas para piso. O modelo submetido à análise foi a Grade Eletrofundida MGSP 30x101/25-3, com acabamento galvanizado a fogo, nos modelos com superfície Lisa e Serrilhada. O ensaio contou com condições seca e molhada (contendo água mais tensoativo) na intenção de submeter a superfície de contato à pior condição possível de uso. Sendo considerada a metodologia mencionada no Anexo N da Norma Brasileira ABNT NBR 13818:97, adaptada para leitura nas diferentes superfícies da grade metálica (Lisa e Serrilhada), na qual é utilizado um deslizador motorizado tipo “Tortus” que se movimenta em cima da superfície seca e molhada com água mais tensoativa. O modelo submetido à análise foi a Grade Eletrofundida MGSP 30x101/25-3, com acabamento galvanizado a fogo, nos modelos com superfície Lisa e Serrilhada. Nossos produtos apresentaram resultados bem acima dos exigidos nas atuais NTs e ITs dos Estados de São Paulo e Paraná, condição que garante principalmente a segurança dos usuários, como também proporciona validação do projeto e garantia da obtenção do AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros) de sua cidade. Reforçamos que, como cada Estado brasileiro possui uma norma específica, é necessário que os resultados aqui apresentados, sejam comparados com as NTs ou ITs do Corpo de Bombeiros dos respectivos cada Estado em que o material será utilizado.
- Placa 1: Barra Portante na transversal, grade galvanizada a fogo e superfície Lisa;
A Marangoni-Meiser dispõe de uma equipe de especialistas para auxiliar no desenvolvimento do seu projeto, escolha dos melhores materiais, além de meios mais eficientes e o pleno atendimento às exigências das respectivas normas relacionadas a grades de piso.
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